sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Pronomes Relativos

Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior e estabelecem relação entre duas orações.

Não conhecemos o aluno. O aluno saiu.

Não conhecemos o aluno que saiu.

Como se pode perceber, o que, nessa frase está substituindo o termo aluno e está relacionando a segunda oração com a primeira.

Os pronomes relativos são os seguintes:

Variáveis
O qual, a qual
Os quais, as quais
Cujo, cuja
Cujos, cujas
Quanto, quanta
Quantos, quantas

Invariáveis
Que (quando equivale a o qual e flexões)
Quem (quando equivale a o qual e flexões)
Onde (quando equivale a no qual e flexões)

Emprego dos pronomes relativos

1. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição se a regência assim determinar.
                                                              preposição exigida     pronome        termo regente
                                                                      pelo verbo           relativo

Havia condições           a                 que   nos opúnhamos. (opor-se a)                          
Havia condições   com       que    não concordávamos. (concordar com)
Havia condições   de    que  desconfiávamos. (desconfiar de)
Havia condições    -    que  nos prejudicavam. (= sujeito)
Havia condições  em    que  insistíamos. (insistir em)                               

2. O pronome relativo quem se refere a uma pessoa ou a uma coisa personificada.

Não conheço a médica de quem você falou.
Esse é o livro a quem prezo como companheiro.

3. Quando o relativo quem aparecer sem antecedente claro é classificado como pronome relativo indefinido.

Quem atravessou, foi multado.

4. Quando possuir antecedente, o pronome relativo quem virá precedido de preposição.

João era o filho a quem ele amava.

5. O pronome relativo que é o de mais largo emprego, chamado de relativo universal, pode ser empregado com referência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural.

Conheço bem a moça que saiu.
Não gostei do vestido que comprei.
Eis os instrumentos de que necessitamos.

6. O pronome relativo que pode ter por antecedente o demonstrativo o (a, os, as).

Sei o que digo. (o pronome o equivale a aquilo)

7. Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se o pronome relativo que. Com preposições de mais de uma sílaba, usa-se o relativo o qual (e flexões).

Aquele é o machado com que trabalho.
Aquele é o empresário para o qual trabalho.

8. O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo possessivo equivale a do qual, de que, de quem. Deve concordar com a coisa possuída.

Cortaram as árvores cujos troncos estavam podres.

9. O pronome relativo quanto, quantos e quantas são pronomes relativos quando seguem os pronomes indefinidos tudo, todos ou todas.

Recolheu tudo quanto viu.

10. O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de em que, no qual.

Esta é a terra onde habito.

a) onde é empregado com verbos que não dão ideia de movimento. Pode ser usado sem antecedente.

Nunca mais morei na cidade onde nasci.

b) aonde é empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale a para onde, sendo resultado da combinação da preposição a + onde.

As crianças estavam perdidas, sem saber aonde ir.
Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
Equipe Brasil Escola


http://www.brasilescola.com/gramatica/pronome-relativo.htm

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Modo Imperativo do Verbo

O modo imperativo é usado em circunstâncias que demandam: ordem, pedido, solicitação ou instrução.

Veja os verbos destacados na parte intitulada Modo de Preparo, são todos parte numa Receita. A receita é um gênero textual que visa instruir, conduzir aquele que lê a fazer ou realizar algo ou alguma tarefa, tal como acontece com os manuais:

Bolinho de Chuva

Tempo de Preparo: 30min Rendimento: 8 porções
Receita enviada por: ELLEN MARA DA SILVA

Ingredientes:
  • 2 ovos
  • 2 colheres de açúcar
  • 1 xícara de chá de leite
  • Trigo para dar ponto
  • 1 colher de sopa de fermento
  • Açúcar e canela
           
Modo de preparo:
  1. Misture todos os ingredientes até ficar uma massa não muito mole, nem tão dura
  2. Deixe aquecer uma panela com bastante óleo para que os bolinhos possam boiar
  3. Quando estiver bem quente comece a colocar colheradas da massa e abaixe o fogo para que o bolinho não fique crú por dentro
  4. Coloque os bolinhos sobre papel absorvente e depois se preferir passe-os no açúcar com canela

Esta receita está disponível no endereço:
http://www.tudogostoso.com.br/receita/4683-bolinho-de-chuva.html




OS VERBOS NO IMPERATIVO: COMO SÃO FORMADOS?

Por Araújo, A. Ana Paula de
 
Na língua portuguesa, classificamos as formas verbais em três modos, segundo a maneira como expressam a ação:

  • Modo Indicativo: quando o verbo indica uma certeza, uma realidade, algo que de fato acontece, aconteceu ou acontecerá.
  • Modo Subjuntivo: quando o verbo indica dúvida, possibilidade, ou seja, não exprime certeza de que realmente a ação verbal é um fato consumado.
  • Modo Imperativo: quando o verbo indica uma ordem, um pedido, uma sugestão.

Deteremo-nos aqui em estudar o modo verbal chamado IMPERATIVO, que expressa uma ordem, pedido, recomendação, alerta, convite, conselho, súplica, etc.
Vejamos alguns exemplos de verbos no modo imperativo para ficar mais claro o conceito deste modo verbal.
Exemplos:
  • Vamos, corram!
  • Perdoe-me, eu lhe imploro.
  • Por favor, diga-me onde fica esta praça.
  • Organizem-se rapidamente.
  • Faça o que digo, agora!

Formação do imperativo

O imperativo é formado de uma maneira diferente dos demais modos.
Notem-se duas coisas:
a) No imperativo, não existe a primeira pessoa do singular (eu).
b) O imperativo é indeterminado em tempo. Supõe-se que, como se trata de uma ordem, a ação se dará no futuro.

Imperativo Afirmativo:
  • para tu
  • pare você
  • paremos nós
  • parai vós
  • parem vocês
OBSERVAÇÕES:
a) Na segunda pessoa (Tu ou Vós) usa-se o verbo conjugado nas segundas pessoas do singular e plural, respectivamente, pertencentes ao presente do indicativo cortando-se a letra s. A exceção é o verbo “ser”: sê tu, sede vós.
b) Para os pronomes você ou vocês usa-se o verbo conjugado na terceira pessoa do presente do subjuntivo.
c) Na primeira pessoa do plural (nós), usamos o verbo conjugado na primeira pessoa do singular do presente do subjuntivo.
Imperativo Negativo:
  • não pares tu
  • não pare você
  • não paremos nós
  • não pareis vós
  • não parem vocês
OBSERVAÇÃO:
No imperativo negativo, todas as pessoas coincidem com a forma verbal do presente do subjuntivo.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modo_imperativo
http://educacao.uol.com.br/portugues/modo-imperativo-e-subjuntivo.jhtm
http://www.dicio.com.br/imperativo/
http://pt.wikibooks.org/wiki/Portugu%C3%AAs/Classifica%C3%A7%C3%A3o_das_palavras/Verbos/Modo_Imperativo
http://www.radames.manosso.nom.br/gramatica/temposverbais/imp.htm

Por Araújo, A. Ana Paula de
Na língua portuguesa, classificamos as formas verbais em três modos, segundo a maneira como expressam a ação:
  • Modo Indicativo: quando o verbo indica uma certeza, uma realidade, algo que de fato acontece, aconteceu ou acontecerá.
  • Modo Subjuntivo: quando o verbo indica dúvida, possibilidade, ou seja, não exprime certeza de que realmente a ação verbal é um fato consumado.
  • Modo Imperativo: quando o verbo indica uma ordem, um pedido, uma sugestão.
Deteremo-nos aqui em estudar o modo verbal chamado IMPERATIVO, que expressa uma ordem, pedido, recomendação, alerta, convite, conselho, súplica, etc.
Vejamos alguns exemplos de verbos no modo imperativo para ficar mais claro o conceito deste modo verbal.
Exemplos:
  • Vamos, corram!
  • Perdoe-me, eu lhe imploro.
  • Por favor, diga-me onde fica esta praça.
  • Organizem-se rapidamente.
  • Faça o que digo, agora!

Formação do imperativo

O imperativo é formado de uma maneira diferente dos demais modos.
Notem-se duas coisas:
a) No imperativo, não existe a primeira pessoa do singular (eu).
b) O imperativo é indeterminado em tempo. Supõe-se que, como se trata de uma ordem, a ação se dará no futuro.
Imperativo Afirmativo:
  • para tu
  • pare você
  • paremos nós
  • parai vós
  • parem vocês
OBSERVAÇÕES:
a) Na segunda pessoa (Tu ou Vós) usa-se o verbo conjugado nas segundas pessoas do singular e plural, respectivamente, pertencentes ao presente do indicativo cortando-se a letra s. A exceção é o verbo “ser”: sê tu, sede vós.
b) Para os pronomes você ou vocês usa-se o verbo conjugado na terceira pessoa do presente do subjuntivo.
c) Na primeira pessoa do plural (nós), usamos o verbo conjugado na primeira pessoa do singular do presente do subjuntivo.
Imperativo Negativo:
  • não pares tu
  • não pare você
  • não paremos nós
  • não pareis vós
  • não parem vocês
OBSERVAÇÃO:
No imperativo negativo, todas as pessoas coincidem com a forma verbal do presente do subjuntivo.

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Modo_imperativo
http://educacao.uol.com.br/portugues/modo-imperativo-e-subjuntivo.jhtm
http://www.dicio.com.br/imperativo/
http://pt.wikibooks.org/wiki/Portugu%C3%AAs/Classifica%C3%A7%C3%A3o_das_palavras/Verbos/Modo_Imperativo
http://www.radames.manosso.nom.br/gramatica/temposverbais/imp.htm













































































Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/imperativo-4/
VERBOS DE LIGAÇÃO, PREDICATIVO DO SUJEITO e PREDICADO NOMINAL

Por Cristiana Gomes
 
Os verbos de ligação não indicam ação. Estes verbos fazem a ligação entre 2 termos: o sujeito e suas características.
Estas características são chamadas de predicativo do sujeito.

Ex. A Maria é inteligente.

O verbo ser não indica ação, ele está ligando o sujeito ( A Maria) ao predicativo (inteligente).

PREDICATIVO = é o termo que modifica o sujeito. O predicativo nos informa alguma coisa a respeito do sujeito.

O termo "inteligente" é uma qualidade, característica de Maria, logo é chamado de predicativo do sujeito.

Os principais verbos de ligação são:

SER= O carro é novo.
ESTAR= João está feliz.
PARECER= Joice parece cansada.
PERMANECER= A moça permanece aflita.
FICAR= Nicole ficou triste.
CONTINUAR= Diana continua feliz.
ANDAR= Cláudia anda nervosa.

Os termos: novo, feliz, cansada, aflita, triste e nervosa informam algo a respeito do sujeito.
Carro-novo
João-feliz
Joice-cansada
A moça-aflita
Nicole-triste
Diana-feliz
Cláudia-nervosa

Podemos dizer que, de um modo geral, predicativo do sujeito é tudo aquilo que se fala do sujeito.
O predicativo do sujeito vem acompanhado do verbo de ligação.


OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Alguns verbos podem aparecer como:
-Transitivos
-Intransitivos
-Ligação

Para fazermos uma correta análise, é preciso verificar o contexto em que estes verbos estão inseridos.
Ex. O homem anda depressa.
Andar neste contexto significa modo,maneira que o homem anda.É um verbo de ação(portanto não poderá ser de ligação).Aqui andar é verbo intransitivo.

O homem anda preocupado.

Nesse caso andar indica o estado em que o homem se encontra.Logo,trata-se de um verbo de ligação.

Ela continua feliz. Indica estado. Verbo de ligação.

Ela continua sua tarefa. Indica ação. Verbo transitivo direto.

PREDICADO NOMINAL

É formado por um verbo de ligação (V.L.) e um predicativo do sujeito.

O predicado nominal nos informa algo a respeito do sujeito.
Indica um estado ou uma qualidade do sujeito.

O núcleo do predicado nominal é o predicativo do sujeito.

Exemplo: A prova era difícil.
Sujeito = [a prova]

Núcleo de sujeito= [prova]
Predicado = [era difícil]
Tipo de Predicado:  Nominal ( verbo de ligação+predicativo do sujeito)
Verbo de Ligação = [era] + Predicativo do Sujeito = [difícil]
Núcleo do predicado nominal = [difícil].


Mais exemplos:
A criança ficou ferida.
Aquela mulher parece uma criança.

 

 

 

 

 

(fonte: http://www.infoescola.com/portugues/verbos-de-ligacao/)

Bem-vindos ao estudo da Terra!

A geologia é o ramo da ciência que estuda as origens e o desenvolvimento da Terra, particularmente, as partes constitutivas e as formas de vida e as teorias que envolvem as formas de vida e as fases
 de desenvolvimento do planeta: Leia a respeito das camadas da Terra.

Nos próximos dias, leremos parte da história de Julio Verne intitulada "Viagem ao Centro da Terra", bem como adaptações e sinopses de adaptações feitas para o cinema a partir do livro.

No link abaixo, você poderá ler integralmente o texto disponível no livro em formato PDF:

clique aqui e leia o texto publicado em livro

Foram feitas duas versões a partir da obra de Verne. A primeira delas, em 1959 e a segunda em 2008; uma breve comparação entre essas duas filmagens foi feita (clique aqui para ver o comparativo entre as versões).

O documentário a seguir, feito pelo canal norte-americano Discovery Channel, Em pouco mais de uma hora, o vídeo retrata o que seria uma viagem ao centro da terra do ponto de vista científico, ou seja, pela investigação feita a partir dos estudos da Geologia, ciência que estuda a formação, a história e o desenvolvimento do planta (clique aqui e assista ao documentário todo).

Uma boa viagem à Literatura e à Geologia!

Prof. Rodrigo

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Sujeito e Predicado/Tipos de Sujeito


2- TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO
Sujeito e Predicado
Para que a oração tenha significado, são necessários alguns termos básicos: os termos essenciais. A oração possui dois termos essenciais, o sujeito e o predicado.
Sujeito: termo sobre o qual o restante da oração diz algo.
Por Exemplo:
As praias
estão cada vez mais poluídas.
Sujeito


Predicado: termo que contém o verbo e informa algo sobre o sujeito.
Por Exemplo:
As praias
estão cada vez mais poluídas.
Predicado

Posição do Sujeito na Oração
Dependendo da posição de seus termos, a oração pode estar:
Na Ordem Direta: o sujeito aparece antes do predicado.
Por Exemplo:
As crianças
brincavam despreocupadas.
Sujeito
Predicado
Na Ordem Inversa: o sujeito aparece depois do predicado.
Brincavam despreocupadas
as crianças.
Predicado
Sujeito
Sujeito no Meio do Predicado:
Despreocupadas,
as crianças
brincavam.
Predicado
Sujeito
Predicado
Classificação do Sujeito
O sujeito das orações da língua portuguesa pode ser determinado ou indeterminado. Existem ainda asorações sem sujeito.
1 - Sujeito Determinado: é aquele que se pode identificar com precisão a partir da concordância verbal. Pode ser:
a) Simples
Apresenta apenas um núcleo ligado diretamente ao verbo.
Por Exemplo: 
A rua estava deserta.
Observação: não se deve confundir sujeito simples com a noção de singular. Diz-se que o sujeito é simples quando o verbo da oração se refere a apenas um elemento, seja ele um substantivo (singular ou plural), um pronome, um numeral ou uma oração subjetiva.
Por Exemplo:
Os meninos estão gripados.
Todos cantaram durante o passeio.
b) Composto
Apresenta dois ou mais núcleos ligados diretamente ao verbo.
Tênis e natação são ótimos exercícios físicos. 
c) Implícito
Ocorre quando o sujeito não está explicitamente representado na oração, mas  pode ser identificado.
Por Exemplo:
Dispensamos todos os funcionários.
Nessa oração, o sujeito é simples e determinado, pois o sujeito nós é indicado pela desinência verbal - mos.
2 - Sujeito Indeterminado: é aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração:
a) Com verbo na 3ª pessoa do plural:
O verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo identificado anteriormente (nem em outra oração):
Por Exemplo:
Procuraram você por todos os lugares.
Estão pedindo seu documento na entrada da festa.
b) Com verbo ativo  na 3ª  pessoa do singular, seguido do pronome se:
O verbo vem acompanhado do pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito. Essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.
Exemplos:
Vive-se melhor no campo. (Verbo Intransitivo)
Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto)
No casamento, sempre
 se fica nervoso. (Verbo de Ligação)
Entendendo a Partícula Se
As construções em que ocorre a partícula se podem apresentar algumas dificuldades quanto à classificação do sujeito.
Veja:
a) Aprovou-se o novo candidato.
                                     Sujeito
    Aprovaram-se os novos candidatos.
                                         Sujeito
b) Precisa-se de professor. (Sujeito Indeterminado)
    Precisa-se de professores. (Sujeito Indeterminado)
No caso a, o se é uma partícula apassivadora e o verbo está na voz passiva sintética, concordando com o sujeito. Observe a transformação das frases para a voz passiva analítica:
O novo candidato foi aprovado.
         Sujeito
Os novos candidatos foram aprovados.
           Sujeito
No caso b, se é índice de indeterminação do sujeito e o verbo está na voz ativa. Nessas construções, o sujeito é indeterminado e o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular.
c) Com o verbo no infinitivo impessoal:
Por Exemplo:
Era penoso estudar todo aquele conteúdo.
É triste
 assistir a estas cenas tão trágicas.
Obs.: quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, fazendo referência a elementos explícitos em orações anteriores ou posteriores, o sujeito é determinado.
Por Exemplo:
Felipe e Marcos foram à feira. Compraram muitas verduras.
   Nesse caso, o sujeito de compraram é eles (Felipe e Marcos). Ocorre sujeito oculto.
3 - Oração Sem Sujeito: é formada apenas pelo predicado e articula-se a partir de um verbo impessoal. Observe a estrutura destas orações:
Sujeito
Predicado
-
Havia formigas na casa.
-
Nevou muito este ano em Nova Iorque.
   É possível constatar que essas orações não têm sujeito. Constituem a enunciação pura e absoluta de um fato, através do predicado. O conteúdo verbal não é atribuído a nenhum ser, a mensagem centra-se no processo verbal. Os casos mais comuns de orações sem sujeito da língua portuguesa ocorrem com:
a) Verbos que exprimem fenômenos da natureza:
Nevar, chover, ventar, gear, trovejar, relampejar, amanhecer, anoitecer, etc.
Por Exemplo:
Choveu muito no inverno passado.
Amanheceu antes do horário previsto.
Observação: quando usados na forma figurada, esses verbos podem ter sujeito determinado.
Por Exemplo:
Choviam crianças na distribuição de brindes. (crianças=sujeito)
 amanheci cansado. (eu=sujeito)
b) Verbos serestarfazer e haver, quando usados para indicar uma ideia de tempo ou fenômenos meteorológicos:
Ser:
É noite. (Período do dia)
Eram duas horas da manhã. (Hora)
Obs.:  ao indicar tempo, o verbo ser varia de acordo com a expressão numérica que o acompanha. (Éuma hora/ São nove horas)
Hoje é (ou são) 15 de março. (Data)
Obs.: ao indicar data, o verbo ser poderá ficar no singular, subentendendo-se a palavra dia, ou então irá para o plural, concordando com o número de dias.
Estar:
Está tarde. (Tempo)
Está muito quente.(Temperatura)
Fazer:
Faz dois anos que não vejo meu pai. (Tempo decorrido)
Fez 39° C ontem. (Temperatura)
Haver:
Não a vejo  anos. (Tempo decorrido)
Havia muitos alunos naquela aula. (Verbo Haver significando existir)
Atenção:
Com exceção do verbo ser, os verbos impessoais devem ser usados SEMPRE NA TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR. Devemos ter cuidado com os verbos fazer e haver usados impessoalmente: não é possível usá-los no plural.
Por Exemplo:
Faz muitos anos que nos conhecemos.
Deve fazer
 dias quentes na Bahia.
Veja outros exemplos:
 muitas pessoas interessadas na reunião.
Houve
 muitas pessoas interessadas na reunião.
Havia
 muitas pessoas interessadas na reunião.
Haverá
 muitas pessoas interessadas na reunião.
Deve ter havido
 muitas pessoas interessadas na reunião.
Pode ter havido
 muitas pessoas interessadas na reunião.
Predicado
   Predicado é aquilo que se declara a respeito do sujeito. Nele é obrigatória a presença de um verbo ou locução verbal. Quando se identifica o sujeito de uma oração, identifica-se também o predicado. Em termos, tudo o que difere do sujeito (e do vocativo, quando ocorrer) numa oração é o seu predicado. Veja alguns exemplos:
As mulheres
compraram roupas novas
Predicado

Durante o ano,
muitos alunos
desistem do curso.
Predicado
Predicado

A natureza
é bela.
Predicado


OS VERBOS NO PREDICADO
Em todo predicado existe necessariamente um verbo ou uma locução verbal. Para analisar a importância do verbo no predicado, devemos considerar dois grupos distintos: os verbos nocionais e os não nocionais.
Os verbos nocionais são os que exprimem processos; em outras palavras, indicam ação, acontecimento, fenômeno natural, desejo, atividade mental:
Acontecer – considerar – desejar – julgar – pensar – querer – suceder – chover – correr fazer – nascer – pretender – raciocinar
Esses verbos são sempre núcleos dos predicados em que aparecem.
Os verbos não nocionais exprimem estado; são mais conhecidos como verbos de ligação.
Fazem parte desse grupo, entre outros:
Ser – estar – permanecer – continuar – andar – persistir – virar – ficar – achar-se - acabar – tornar-se – passar (a)
Os verbos não nocionais sempre fazem parte do predicado, mas não atuam como núcleos.
Para perceber se um verbo é nocional ou não nocional, é necessário considerar o contexto em que é usado. Assim, na oração:
Ela anda muito rápido.
O verbo andar exprime uma ação, atuando como um verbo nocional. Já na oração:
Ela anda triste.
O verbo exprime um estado, atuando como verbo não nocional.



Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint15.php